NETWORKING, UMA MAIS-VALIA EM REDE

Junho 14, 2017
Tina Duarte

network diagram

Quem costuma ir a conferências, seminários ou workshops, sabe da importância que têm estes eventos, quer pela aprendizagem, quer pela possibilidade de se estabelecerem contactos que podem resultar em relacionamentos profissionais. Há mesmo quem defenda que a mais-valia de qualquer evento presencial se resume aos contactos estabelecidos.

Estamos portanto a falar de algo fundamental, de toda uma teia que vamos construindo e que nos pode orientar para um propósito específico, que vai alargar o horizonte de oportunidades e que pode ampliar os recursos à nossa disposição.

O primeiro passo deste movimento com tanto potencial passa pela abordagem e, se para uns, entabular conversa com pessoas desconhecidas é algo natural e muito simples, para outros, o desafio equipara-se, mais ou menos, a fazer um salto mortal encarpado. Tenho algumas ideias a partilhar com estes últimos. A primeira é: não estão sozinhos, estamos no mesmo barco. As restantes encontram-se resumidas abaixo, são fruto da minha experiência e poderão ser úteis para uma rentabilização de eventuais momentos de networking:

1 – Prepare o seu “elevator pitch” mas não se limite à simples apresentação. Sempre que possível mostre interesse pelo trabalho que a outra pessoa desenvolve, pelo país de onde vem, ou pelo feedback relativamente a determinado assunto;

2 – Tenha o seu cartão-de-visita sempre à mão mas entregue-o apenas no final da conversa, com o mesmo deferimento que recebe o da outra pessoa;

3 – Acompanhe a conversa, por mais curta que seja, com um sorriso;

4 – Envie sempre um email personalizado (não caia na tentação do “copy / paste”) de follow-up após o encontro onde poderá recapitular os pontos essenciais do contacto e fazer uma eventual proposta de serviços ou mostrar-se disponível para uma colaboração;

5 – Há inúmeras ocasiões que são momentos propícios ao networking fora do âmbito profissional. O que é que o impede de dizer ao mecânico, à florista ou à vizinha do 2º esquerdo o que faz? Diga, sem medos. Da próxima vez que alguma dessas pessoas precisar de um tradutor, vai lembrar-se de si. Mesmo que não faça o trabalho e reencaminhe para outro profissional, será sempre a pessoa que ajudou a resolver o assunto.

Descontraia-se, aproveite estes momentos de intercâmbio e não se esqueça de que há uma elevada possibilidade de a pessoa que o está a ouvir estar igualmente nervosa. Já pensou nisso?

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