PROFISSIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRADUÇÃO

Setembro 10, 2019
Maria Joaquina Marques

No mundo dos negócios, o termo “profissional” impõe respeito, chama a atenção e revela seriedade. De tal forma, que fazemos a distinção entre profissionais e amadores. Essa realidade é ainda mais patente nos serviços de tradução, seja ela a tradução técnica, a tradução audiovisual ou a interpretação.

Todas as pessoas que procuram serviços de tradução devem fazê-lo procurando profissionais e não amadores, pois arriscam-se a receber um produto final fora dos prazos estipulados, com erros crassos e que denotam o amadorismo de quem os fez, podendo prejudicar gravemente os seus negócios. Por amadores, refiro-me a todos aqueles que se aventuram a fazer traduções como um “extra”, como um biscate, como passatempo ou, simplesmente, porque sabem uma língua estrangeira. São pessoas que não estão a par das técnicas, das ferramentas e do setor de tradução para o qual estão a oferecer um serviço sem qualidade.

Um bom tradutor profissional deve ter conhecimentos e experiência nas áreas a que se candidata trabalhar, deve conhecer o setor e ter as ferramentas necessárias para executar um bom serviço. O rigor no cumprimento dos prazos e das diretrizes dadas pelo cliente deve ser uma das suas prioridades. As pesquisas exaustivas e o diálogo com os clientes deve também fazer parte da sua ética de trabalho. Um tradutor profissional precisa de demonstrar o seu brio para que não seja trocado por um amador apenas por uma questão de preços baixos.

É importante que quem procura os serviços de tradução saiba que o preço que paga equivale à qualidade final do produto, portanto ao pagar pouco tem de saber que poderá receber um serviço e/ou produto medíocre. Um bom serviço de tradução não se faz em segundos e é preciso delinear bem os prazos para que se dê tempo ao tradutor de fazer o melhor que pode. Como diz o provérbio português: “Depressa e bem, não há quem!”